Convenhamos, típicas são as duas primeiras. Bem giras e a merecer restauro. Já a terceira casa, não é lá muito típica, pois não? Ou melhor, é típica mas de... França!
Caro autopilote, a 1ª foto e a 3ª foto pertencem á mesma casa, se não me engano, vista de 2 lados diferentes, embora não pareça. A 1ª é o lado da casa virada para a rua, a 3ª foto é da parte da casa virada para os terrenos agricolas, de uma familia bastante rica, e que viajava bastante. Talvez venha daí o "Design" da casa. Mas não é novidade nenhuma que muitos Benqueridos estiveram em França, e alguns ficaram por lá, e voltam todos os anos para passar férias aqui na nossa zona. Trazendo com eles memórias de outros locais, e com as novas ideias renovam as suas casas cá, transformando o aspecto desta pequena grande aldeia.
A 1ªe 3ª casa não são a mesma casa, mas diferentes. A 2ª casa pertencia à minha Tia Avó Joaquina Mendes, que pertencia sim a uma família abastada da aldeia pelos terrenos que possuía. Essa casa foi herdada por um filho que, pelos vistos, não se dispõe a restaurar o prédio. Convenhamos que é difícil fazê-lo, pois parece que a Câmara Municipal de Penamacor só comparticipa no restauro da zona histórica. Em contrapartida deixa construir prédios com volumetria «à pato bravo» que descaracteriza o Concelho e empurra os visitantes para o interior. Todavia, uma vez aqui, encontramos aqueles que se interessam, sacrificam economias e restauram, ainda que imitando, estas casas «castanhas » e que encerram, pelo menos para mim, muita alegria e carinho dos avós, primos, etc. Sim, o dia que estas casas desaparecerem, e muitas já pereceram, desaparece a nostalgia que paira na Benquerença. E se a Benquerença «não se põe a pau», é vendida a quem não tem a menor sensibilidade para a zona e prefere enchê-la de barracões e desenhar serventias nos terrenos alheios. Não vejo ninguém a mexer-se junto da CMP para obter programas de financiamento, e esta agradece, naturalmente. Refiro, também, que a família da segunda casa viajou e viaja, mas não emigrou. Ficou-se por Portugal – são médicos, juristas, professores, engenheiros. Discretos, pois ninguém os ouve a falar das suas profissões e até gostam de passar despercebidos. A terceira casa, e agora refiro-me ao autopilote, nada tem que ver com França. É antiga, tem também uma história, bastante peculiar, digo-lhe. Sim, pertence a família também abastada em terras e que se ficou por cá, letrando-se ou em Coimbra ou em Lisboa. Discretos também. Mas sabem? Destas «personalidades», alguns dos quais figuras públicas e que muito contribuíram para o Direito em Portugal, não constam das personalidades da benquerença…é necessário? Não..mas já que se fala de outros, fale-se de todos. Com os melhores cumprimentos,
A casa do meio pertenceu ao meu avô Joaquim Costa. Belos tempos ali passei e que saudades tenho deles...... Ainda reside na Benquerença o seu filho mais velho, o meu tio José Costa Martins. Nem imaginam o efeito que a foro causou em mim...
5 comentários:
He llegado aqui paseando por la red y la verdad es que ha valido la pena un blog muy personal con unas fotos preciosas.
Convenhamos, típicas são as duas primeiras. Bem giras e a merecer restauro. Já a terceira casa, não é lá muito típica, pois não? Ou melhor, é típica mas de... França!
Caro autopilote, a 1ª foto e a 3ª foto pertencem á mesma casa, se não me engano, vista de 2 lados diferentes, embora não pareça.
A 1ª é o lado da casa virada para a rua, a 3ª foto é da parte da casa virada para os terrenos agricolas, de uma familia bastante rica, e que viajava bastante.
Talvez venha daí o "Design" da casa.
Mas não é novidade nenhuma que muitos Benqueridos estiveram em França, e alguns ficaram por lá, e voltam todos os anos para passar férias aqui na nossa zona. Trazendo com eles memórias de outros locais, e com as novas ideias renovam as suas casas cá, transformando o aspecto desta pequena grande aldeia.
Caro Canilho,
A 1ªe 3ª casa não são a mesma casa, mas diferentes. A 2ª casa pertencia à minha Tia Avó Joaquina Mendes, que pertencia sim a uma família abastada da aldeia pelos terrenos que possuía. Essa casa foi herdada por um filho que, pelos vistos, não se dispõe a restaurar o prédio. Convenhamos que é difícil fazê-lo, pois parece que a Câmara Municipal de Penamacor só comparticipa no restauro da zona histórica. Em contrapartida deixa construir prédios com volumetria «à pato bravo» que descaracteriza o Concelho e empurra os visitantes para o interior. Todavia, uma vez aqui, encontramos aqueles que se interessam, sacrificam economias e restauram, ainda que imitando, estas casas «castanhas » e que encerram, pelo menos para mim, muita alegria e carinho dos avós, primos, etc. Sim, o dia que estas casas desaparecerem, e muitas já pereceram, desaparece a nostalgia que paira na Benquerença. E se a Benquerença «não se põe a pau», é vendida a quem não tem a menor sensibilidade para a zona e prefere enchê-la de barracões e desenhar serventias nos terrenos alheios.
Não vejo ninguém a mexer-se junto da CMP para obter programas de financiamento, e esta agradece, naturalmente.
Refiro, também, que a família da segunda casa viajou e viaja, mas não emigrou. Ficou-se por Portugal – são médicos, juristas, professores, engenheiros. Discretos, pois ninguém os ouve a falar das suas profissões e até gostam de passar despercebidos.
A terceira casa, e agora refiro-me ao autopilote, nada tem que ver com França. É antiga, tem também uma história, bastante peculiar, digo-lhe. Sim, pertence a família também abastada em terras e que se ficou por cá, letrando-se ou em Coimbra ou em Lisboa. Discretos também.
Mas sabem? Destas «personalidades», alguns dos quais figuras públicas e que muito contribuíram para o Direito em Portugal, não constam das personalidades da benquerença…é necessário? Não..mas já que se fala de outros, fale-se de todos.
Com os melhores cumprimentos,
A casa do meio pertenceu ao meu avô Joaquim Costa.
Belos tempos ali passei e que saudades tenho deles......
Ainda reside na Benquerença o seu filho mais velho, o meu tio José Costa Martins.
Nem imaginam o efeito que a foro causou em mim...
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