quinta-feira, julho 31, 2008

As Rãs

Estou quase a ir ver as minhas vizinhas rãs. Será que já devoraram todos os insectos que proliferam nos lagos adjacentes à minha casa?
Ou terei só música?








terça-feira, julho 29, 2008

O generrê do Parque da Paz


segunda-feira, julho 28, 2008

À procura de boleia

... num desafio a montar na onda.






domingo, julho 27, 2008

Coisas do Mano 07


quinta-feira, julho 24, 2008

Laranjeiro - Almada

Hoje vou prestar um tributo à jovem freguesia do Laranjeiro, pois é nela que eu habito há mais de vinte anos.
Digo jovem porque já é resultado da grande vontade do povo que conquistou a Liberdade com o 25 de Abril.
Já deu origem a outra freguesia que é o Feijó, mas ainda mantém 21 mil residentes. Pertence ao concelho de Almada e ao distrito de Setúbal. Lisboa é logo ali, depois de atravessarmos o rio Tejo.
Terra de gente trabalhadora oriunda de várias regiões do País, incluindo o seu presidente de junta de freguesia, que veio dos lados do Fundão.
Muitas coisas ligadas à Cultura e ao Desporto se passam, e é de um evento enquadrado na IX Semana Cultural do Laranjeiro (Espectáculo de Folclore) já com tradição e muitos adeptos, que vou mostrar algumas imagens.
Houve ranchos folcloricos desde o Minho até ao Algarve. O país que somos esteve muito bem representado tanto na música, como na dança e nos trajes regionais.
Ao Laranjeiro já se pode vir de MST desde Maio de 2007.































terça-feira, julho 22, 2008

Coisas do Mano 06




Marcador de sonhos dum mundo perdido
Que mal fizeste ás bestas que te desfiguraram?
Adormeceram-te na rua
E agora compras sonhos
Sonhos de um mundo esquecido
Que encontraste num dia de chuva
Quando o azul do céu rompeu as nuvens.
Partiste então à procura
Mas todos disseram - loucura.
Viajaste de noite só com teus sonhos
Viste a auréola de fogo
Baixaste a cabeça e voltaste
Sentiste a verdade da impotência
Eras um animal dominado
Voltaste...
E continuaste a sonhar
Com a auréola de fogo a um canto dos teus olhos
Isso ao menos não te podem tirar...

Agosto, 1977


Joaquim Nabais "MUTAÇÃO" Almada, Julho 78

segunda-feira, julho 21, 2008

Coisas do Mano 05

DIGAM QUE SONHO
DIGAM QUE FUJO
E CHAMAM.ME COBARDE
MAS QUE SAIBAM TAMBÉM
QUE NA FUGA ENCONTREI O CAMINHO
QUE NO SONHO ENCONTREI A MINHA ARMA
Joaquim Nabais, ALMADA - Julho 78

domingo, julho 20, 2008

Uma flor...

...ou duas ou três.



quinta-feira, julho 17, 2008

Almada - Parque da Paz

... numa tarde de Domingo que não sabemos que fazer para acabar o dia que está a ser chato, nada melhor que dar uma volta pelo parque quando já quase todos o abandonaram.
O encanto é de outra forma, e o mês de Julho nota-se muito bem nas suas cores.










quarta-feira, julho 16, 2008

Coisas do Mano 04









Sigo por essa estrada

Entre visões fantásticas

Emergindo da névoa cinzenta

Surgem troncos rugosos e nus

Ossos lançando um lamento

Craneos gritando ao vento
Vento que uiva no pântano

Entre corpos esguios e informes

Traz murmúrios de gritos de desespero
De terras por onde passou

Não posso! não quero ouvir esse vento!

Sem ser forte sem ser herói, tento

Sair dessas entranhas

Dum mundo nefasto e podre

Uma noite sonhei


Com um velho que me falou

Diz que lá detrás das montanhas

Ainda há sol

Que dá luz e faz tudo brilhar
E que as pessoas falam umas para as outras

E que cantam

E que riem
Que choram

E que há árvores e rios

Campos e florestas


E aves no céu

E que o céu é azul

E o ar fica perfumado quando chove

E eu vou para aí

Para lá das montanhas

Sigo por essa estrada

Entre mortos e ambulantes

Procurando ora viva ora apagada

Uma quimera muito antiga

A que já chamaram VIDA:
Agosto, 1977





Joaquim Nabais do Livro "MUTAÇÂO" Almada julho 78

terça-feira, julho 15, 2008

Coisas do Mano 03



DO OUTRO LADO




Os ares estão empestados

O céu cinzento

O sol não brilha há muito

E os montes escureceram.

O horizonte deixou de existir

As manhãs são frias

As tardes carregadas e sangrentas.

Não há olhos para a Natureza

Ou ... quem sabe, Natureza para os olhos!

A noite invade pouco e pouco os Sêres, montes e vales

Não tardará que as trevas, vigiem e dominem todo o gesto

Olha à tua volta:

Os teus olhos cansados só avistam o grande pântano

Ao teu nariz chegam os cheiros mais pestilentos

E aos teus ouvidos o barulho infernal da grande máquina.

O lodo já te chega aos joelhos, mas o teu espírito ainda repousa no doce letargo.

Não passas de uma besta!

Que digo!' não terei eu ofendido o santo orgulho bestial?

Se trocasses a tua cabeça pela de um humilde asno, continuarias asno, mas o asno seria sábio.

Mundo imperfeito e injusto!

Julho, 1976
Joaquim Nabais, do livro "MUTAÇÕES" Almada - Julho 78




segunda-feira, julho 14, 2008

Coisas do Mano 02


domingo, julho 13, 2008

Coisas do Mano - 01


quarta-feira, julho 09, 2008

Julho in Benquerença

... é isso mesmo, estamos no Verão, o mês de Agosto aproxima-se.
E que tal um cheirinho?











quarta-feira, julho 02, 2008

Namoro?

... da janela para a rua, ou da rua para a janela?