MARIA JOÃO GARCIA
Cresceu , e o gosto pela dança não tardou a manifestar-se. Começa na dança jazz, vai pelo ballet e da dança moderna na Academia Almadense em Almada, integrada na Companhia de Dança de Almada onde foi bailarina entre 1990-1998. Foi aí que assinou a sua primeira coreografia em 1995.
Fez o II Curso de intérpretes de Dança Contemporânea no Fórum Dança (1998-2000).
Em 2000, com a sala completamente cheia está pela primeira vez em Benquerença com um espectáculo não usual para estas paragens, mas surpreende e deixa tudo e todos de boca aberta, incluindo a sua avó.
Digo isto, porque o espectáculo tinha acabado e as pessoas não se levantavam, queriam mais.
Nesta mesma altura torna-se membro da Associação Cultural Ninho de Víboras (Almada) como artista associada. Continua a criar e a desenvolver projectos na Area da dança contemporânea, alguns em co-autoria com a sua amiga Claudia Dias. Foi intérprete em vários espectáculos de dança e teatro; participou em diversas acções de formação e iniciativas , dentro e fora do país, no âmbito da dança , e leccionou movimentos a crianças e adultos.
E é com um workshop de Movimento e Dramatização na VI Semana Cultural em 2005 , que a Maria João se apresenta novamente em Benquerença. (como artista claro, já que ela vai muitas vezes)
Actualmente, faz produção executiva na Companhia Clara Andermatt.
É representante do Ninho de Víboras na REDE - Associação de Estruturas Para a Dança Contemporânea, desde a sua génese em 2003. É sócia da Associação Cultural (Outros) Olhares, de Almada.
Um dos últimos espectáculos da sua autoria "Tudo e Nadas" é uma peça sobre tudo e sobre nadas.
Reflexões sobre diversidade e sobre o que é único. Circunspecções sobre fantasia, prazer, desafio, experiência, arte, politica, liberdade e sobre o absurdo que é ser Artista. O verdadeiro Artista...
Devido à natureza e especificidades do espectáculo, não há registo fotográfico, fica o bilhete e um artigo na revista "Plenitude".
3 comentários:
Ora aí está uma benquerida com um curriculum que desconhecia. Sabia apenas algumas coisas a seu respeito mas não tão aprofundado. É um orgulho para a nossa Benquerença.
Tive oportunidade de assistir à peça "Tudo e nadas" e confesso que... vi tudo, mas não "percebi" nada! Acho que a minha veia de artista é muito fraquinha. Uma coisa é certa, que a peça é criativa... lá isso é!
Eu tb vi a peça e tb eu pouco percebi. Visualmente, muitos momentos são belos, principalmente com a sincronização de movimentos com a música. Mas... isso chegará?
Benqurença, terra de artistas! :)
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