terça-feira, março 06, 2007

MARIA JOÃO - BENQUERENÇA



MARIA JOÃO GARCIA

A Maria João gosta muito da Benquerença, porque é a terra dos seus pais, e onde tem muita gente de quem ela gosta. Mas tem todo o direito de gostar e vamos mas é ao assunto. Começo por dizer que ela não sabe que eu hoje vou falar dela e do pouco do que eu sei da sua vida. Provalvelmente ainda há Benqueridos que não conhecem o percurso e o valor da Maria João no domínio das artes de palco e não só. Eu que já tenho o privilégio de a acompanhar à alguns anos vou hoje prestar-lhe uma singela homenagem ao publicar no meu blogue, que penso ser já visitado por um número que muito me agrada.

Maria João Garcia nasce em 1974, ano em que se deu o 25 de Abril.

Cresceu , e o gosto pela dança não tardou a manifestar-se. Começa na dança jazz, vai pelo ballet e da dança moderna na Academia Almadense em Almada, integrada na Companhia de Dança de Almada onde foi bailarina entre 1990-1998. Foi aí que assinou a sua primeira coreografia em 1995.


Fez o II Curso de intérpretes de Dança Contemporânea no Fórum Dança (1998-2000).

Em 2000, com a sala completamente cheia está pela primeira vez em Benquerença com um espectáculo não usual para estas paragens, mas surpreende e deixa tudo e todos de boca aberta, incluindo a sua avó.






Digo isto, porque o espectáculo tinha acabado e as pessoas não se levantavam, queriam mais.
















Nesta mesma altura torna-se membro da Associação Cultural Ninho de Víboras (Almada) como artista associada. Continua a criar e a desenvolver projectos na Area da dança contemporânea, alguns em co-autoria com a sua amiga Claudia Dias. Foi intérprete em vários espectáculos de dança e teatro; participou em diversas acções de formação e iniciativas , dentro e fora do país, no âmbito da dança , e leccionou movimentos a crianças e adultos.

E é com um workshop de Movimento e Dramatização na VI Semana Cultural em 2005 , que a Maria João se apresenta novamente em Benquerença. (como artista claro, já que ela vai muitas vezes)



Actualmente, faz produção executiva na Companhia Clara Andermatt.

É representante do Ninho de Víboras na REDE - Associação de Estruturas Para a Dança Contemporânea, desde a sua génese em 2003. É sócia da Associação Cultural (Outros) Olhares, de Almada.



Um dos últimos espectáculos da sua autoria "Tudo e Nadas" é uma peça sobre tudo e sobre nadas.

Reflexões sobre diversidade e sobre o que é único. Circunspecções sobre fantasia, prazer, desafio, experiência, arte, politica, liberdade e sobre o absurdo que é ser Artista. O verdadeiro Artista...



Devido à natureza e especificidades do espectáculo, não há registo fotográfico, fica o bilhete e um artigo na revista "Plenitude".

3 comentários:

naki disse...

Ora aí está uma benquerida com um curriculum que desconhecia. Sabia apenas algumas coisas a seu respeito mas não tão aprofundado. É um orgulho para a nossa Benquerença.

Tive oportunidade de assistir à peça "Tudo e nadas" e confesso que... vi tudo, mas não "percebi" nada! Acho que a minha veia de artista é muito fraquinha. Uma coisa é certa, que a peça é criativa... lá isso é!

autopilote disse...

Eu tb vi a peça e tb eu pouco percebi. Visualmente, muitos momentos são belos, principalmente com a sincronização de movimentos com a música. Mas... isso chegará?

)0( disse...

Benqurença, terra de artistas! :)